quinta-feira, 12 de abril de 2012

Apenas eu aqui... Sozinha!





Que me importa os segredos pequeninos
Do teu corpo
Onde mergulhei sem temor de afogar-me
E sofrer esta dor... Infinita?

Que me importa agora
Os murmúrios fulgentes desta
Saudade... Sempre, se
Agora estais ausentes de mim?

Desnudo-me das sombras enegrecidas
 me visto do brilho do sol na quietude
Dessas águas límpidas
Chamejando em céus azuis...

Perco-me na imensidão do desfrutar
Das ondas deste mar que um dia
Falei que era teu... Que eras meu?

Que me importa os sonhos de ontem...
Tu eras a minha alma... Enfim...
Pra ti vivo escrevendo e nunca
Sendo lida... 

O amor vive em mim
Somente eu sou quem estou triste...
te procuro, mas não te encontro...
apenas eu aqui... Sozinha...


celina vasques

3 comentários:

  1. Olá Celina!
    Não, nunca estás sózinha, tens sempre a nossa companhia, pois que tu és uma mulher excecional e uma grande poetisa com quem aprendemos muito

    Bjs grandes Celina

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  2. Obrigada querido amigo Poeta Alberto da Fonseca! Quisera eu morar bem pertinho de voces tu e a querida esposa. Iriamos conversar tanto!
    A solidão é na alma mesmo que esteja rodeada por uma multidão!
    beijos ternos do fundo do coração!

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  3. Celina, boa noite, que coisa mais linda, este poema.Quantas vezes nao somos mais lidas ,,,,,e nem por isso poetas calam ..assim como vc ....escreve tao lindo e tao triste...alias escrever é triste (acho que foi Drumond que disse )
    bj minha querida e obrigada por essa musica linda e este poema que encheu -me a alma
    Valeria

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