quinta-feira, 7 de junho de 2018

DERRAMANDO PÉROLAS...


Sois bravios colore o horizonte... Lançam
Feitiços e enxugam lágrimas
Segredam as paginas alvas da poesia
Escuto-te na ternura do verso
Em sonhos trançados de alucinações

E no silencio da noite e nas palavras por escrever nascem ecos...
Onde o devaneio pressiona meus caminhos
Com assombrado desânimo!

Subi ao celeste azul para te admirar
Mas derramei pérolas de um lento penar
Neste silêncio que faz parte de mim
Cuja possível palavra
Morre no próprio silêncio.


celina vasques

sábado, 19 de maio de 2018

ETERNA ESPERA...


Cavalguei no tempo sentindo o vento no rosto...
Levei anos e dores para a ti chegar
Ouvi pedras no estalar melodioso das carências
Quais lamentos que vem de um lugar distante... .
Entre mim e as palavras há um tinir de punhais
Nas lembranças dos olhos... Sutis tremores
O mar sempre ao fundo cauteloso ao sopro da terra
E este amor em eterna espera
Acho-te na imagem das lembranças do mar
E planto o vento... E o amar...
E ainda assim sonho com teu amor por um momento
Imagino-te...
Amando-me com os olhos fechados no amanhecer infindo!



celina vasques

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Minhas Lembranças...

Lamentando... deparei-me a esconder
lembranças...
Descobri que
Não se consegue ocultar o amor nem a dor...
Não esquecemos o passado... Nem os sentimentos...
Nem por concisos tempos...
Lágrimas escorrem em meus lábios onde morava um sorriso
Sou poeta de sentires transparente...
No meu olhar
Um barco ancorado carregado de saudades... Onde
Gaivotas sobrevoam... E sobrevivem...!
Sinto em meu coração tua ausência tatuada...
Muito difícil entender os sentires da tua alma...
E adormeço sucessivamente em ti num afetuoso momento...
celina vasques

sábado, 26 de agosto de 2017

UMA EMOÇÃO...


Sou poeta que fenece existindo
Na tua voz calada que um dia disse que me amava
Um fantasma solto do exilo
Um piano que toca enquanto escrevo
Uma emoção...
A palavra que abre o coração
O estonteamento de anseio que nunca se detém
Em mim... Há aguas brandas... Vindas de um dilúvio
Chamado Saudade...!
Não quero perder-me na solidão das noites
Vem... No sussurro da noite ao encontro do amanhecer!
celina vasques

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

teus olhos...

Teus olhos lagos de placidez... Estrelas
A brilhar... Teus olhos parecem rir-se
Quando fitam o mar...



celina vasques

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Ao assistir o entardecer prodigioso...


Escuto os passos do vento em minha varanda...
A saudade trás a lembrança de ternuras antigas...
E penso que morro todos os dias
Enxugo as lágrimas na solidão do crepúsculo


E encanto-me com a canção dos passarinhos...
Sussurrando nos lábios o encanto infindo...
E num longo devaneio misterioso viajo
No voo de poesias não escritas...
E continuo a escutar as canções dos ventos e seus passos
Que me fazem adormecer e sonhar contigo!



Celina Vasques

segunda-feira, 29 de maio de 2017

De um tempo fugaz...


No meu olhar a alma que habita em mim
Reflete a canção adoçando
O meu rosto num sorriso cintilado poético
Que vem de meu coração vibrante...

Gotas de orvalho brotam docemente
De um firmamento gris
Fulguradas pelas luzes sofisticadas
De um tempo fugaz...
Na visão marejada e carente de ti
O tempo não se detém nem retorna
Prossegue inexorável
Os sentimentos confundem-se...
No distante horizonte... Onde um pássaro
... Voa... Disperso... Maltratado...!

Celina Vasques

terça-feira, 16 de maio de 2017

Caminhares perdidos...


Arrastei anos,
Perdi alegrias, amplexos e até o afeto.
Voei nas asas do vento..
E quando achei que tudo sabia
Descobri que ser feliz é apenas breves momentos...!



celina vasques

domingo, 23 de abril de 2017

pensamento meu...


Embriagada de júbilo e fadiga
Vivo o amor e a placidez em mil momentos e
Num sussurro delirante
E no rodopiar de castas harmonias
Persegue-me os passos do tempo…. no vento!
Será que sobreviverei a bruma dos amanheceres eternos?
celina vasques

terça-feira, 11 de abril de 2017

A minha alma


Na tua alma tem o alvor e a brancura dos sentidos
É tão imaculada a fase de plantar ilusões...
... Um suspiro decisivo...
E planto... E plantei!
E fantasio na estrada do coração... Lindos momentos de amor...!
E caminho em frente ao mar... Num passeio sem fim...
És a poesia razão desta caminhada onde escuto
A melodia de passarinhos voando nas nuvens
... Desse horizonte sem fim...
Eco melodioso
De brados matizes... Muitas cores!



Celina Vasques

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Manhã de abril...

Na límpida calma de uma madrugada de abril...
Faz-se o silencio na memória
Sou pássaro de voo... Jardim de primavera...
De ti já tentei em muitas outras estações...
Nunca te esqueci... Nem nunca parti...
E nesta distancia infinda jaz a tua lembrança
Nas noites e nos dias... Em todos os crepúsculos
Sonho com noites de luar... Em chama acesa...

Na fulgente placidez de uma manhã de abril...


Celina Vasques

segunda-feira, 20 de março de 2017

Sou eu...quem te ama!



Tu és um poema magnifico escrito no silencio
Das minhas noites insones...
Um anjo que os meus olhos seduz
Meu mais belo sonho... Minha eterna espera...
A mais linda canção...
É qual o volitar de uma gaivota varrendo o horizonte
Em manhãs primaveris... E neste delírio constante em te ter
Anseio por ti... Amo-te
E te penso...e te tenho...
Sou eu quem te ama...
Nas minhas mais profundas fantasias...!


Celina Vasques

quinta-feira, 16 de março de 2017

TEU AMOR...


Teu amor chegou pela manhã
Qual um temporal de infinitas sensações
Meu coração então criou asas...
Rasgando os céus da inércia
Voando e delineando as guias secretas do voo
Entre o verde das florestas... O espelho d’água dos rios...
Dos sonhos sem limites
E do azul profundo do mar...!
Celina Vasques


sexta-feira, 10 de março de 2017

Versos por escrever...



Meu caminhar perde-se
No amontoar dos destroços de um passado distante
E meus passos vagam por estas paisagens
Assistindo o desabrochar de uma flor...
Porque o querer deve sempre ser o mais profundo
                            Da essência...
E sigo admirando o voejar de uma gaivota...
Pouso a visão sobre à tarde do mundo enquanto meus olhos se perdem
                             Num belíssimo horizonte azul num sem fim
 E respiro... E me inspiro... E atiro ao mar todas as minhas magoas...
E em meus passos incertos rumo ao infindo...

No meu coração exorcizo a dor que marca cada gota salgada das lágrimas
Que escorrem em meu rosto qual um sonho destroçado
Silenciando o brado induzido e rouco que na garganta se figura flébil
Busco forças para caminhar só mais um pouco
Por todos os versos que ficaram por escrever...!

celina vasques

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Noite fria...
Nesta noite fria de inverno
Deixo  meus segredos
Silenciados na penumbra deste quarto...
Sabes as saudades que sinto neste momento...
Quando os sonhos se perdem na vastidão do tempo...
São tantas...!
Amanhece...
Olho na vidraça do meu quarto
Com os meus olhares passeando
Pelos prados verdejantes... Que se descortina a minha frente
 E a solidão das minhas noites é levada pelos ventos. ...
...para lugares distantes...
Então vejo a manhã vencer o nevoeiro
E me visto de amor só pra te amar... E perco minha alma
Neste olhar!


 
celina vasques

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O teu silencio...


Este pensar em ti a cada segundo
Quais anseios de alento infindo e de
Um ultimo beijo que te dei...
Nossos segredos ficaram ocultados nas noites
De esse amar com ares antigos... E nostálgicos
E entre ritmo febril da essência
Onde o pranto não dilacera a saudade...
Tua voz calou-se... Então eu te perdi...
Vou amargando os temores do silencio
- murmúrio secreto e indivisível -
E assim o sonho se perde na lembrança do tempo!



Celina Vasques

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Muito além...no vento!


De repente
Nasceram em mim os sonhos... A poesia
O amor e a saudade!
Depois veio a dor... A mágoa...
Palavras escritas... Em cada nova madrugada de insônia...
Enquanto o sol nascia noutros amanheceres eu
Sobrevoava o mar qual fora apenas uma gaivota,..
E em delírios e sussurros muito além... No vento...
Persegue-me os passos do tempo... E segue-me silenciosamente
E vivem estrelas guardadas por anjos eternos... Onde há sorrisos e sonhos que não morrem...!

celina vasques

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Canção dos passarinhos


Nada abranda a canção dos passarinhos nas manhãs...
parecem cantatas de saudades infindas...
Eu da minha janela
Viajo no topo da brisa... Sou vagante no enigma da vida...
Ou talvez uma semente deixada ali e que germinou da melancolia...
E ficou a recordar doces momentos...vividos!

celina vasques

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Meus versos são sempre iguais...


Não me ouves... Minhas palavras pra ti são mudas...
Mesmo que eu te fale de pássaros de flores e de amor...
Teu coração pra mim é surdo!

Eu contava todas as estrelas que via
Mas numa delas quase te vi...
Caminhei sobre a onda fascinada pelo mar..
.
Achei que te encontraria no mar
Mas era tudo fantasia... Sonhos de uma poeta...
Ironias do destino!

Assim daqui pra frente te darei o meu silencio...
Saberás então que este amor poderia ter sido eterno...

Se mais tarde pensares em mim podes lembrar-se
***de ti já me esqueci!***
E em doce murmúrio ouvirás minha voz que
Cantava pra ti noutras eras!

celina vasques

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O RETORNO DE UMA LEMBRANÇA...


Nos lagos bailam estrelas que brilham do céu...
Uma garoa de leve molha as folhas das acácias
No espelho da água ecoa os caminhares leves das garças

Por ti... Retornei de outros eternos anseios...
Brotei sonhos... E neles todas as minhas emoções...
Então deixei cair nas águas sementes do meu olhar...
E lembro-me de ti todos os dias... Do teu sorriso...
A tua voz... O teu acarinhar...

E meus olhos se perdem no horizonte
No palato celeste o retorno de uma lembrança...
Onde habitam todos os anjos... Envoltos em névoas e véus...
O teu sorriso os anjos guardaram... Lá onde os sonhos não morrem!






Celina Vasques

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Olhos que choram não mentem...


Vi teus doces olhos a chorar...encantei-me...
Então nasceram os sonhos... E este amor!
Retendo em mim uma emoção que nunca havia sentido...
E assim deixei-me ser levada pelo vento...
Fala-me de ti...e deste mar do teu olhar
deixa-me navegar...Deixa-me morrer na tua retina... !
Naquele momento fomos apenas pássaros sobrevoando o mundo...
Fazendo companhia as gaivotas que gritavam sobre o mar...

celina vasques

sábado, 12 de novembro de 2016

VEM...



Vem com a alma sorrindo e os olhos fechados
Mas vem como se um novo dia viesse ao nosso encontro
Na nossa frente... Levo-te pelas mãos...

Vem... Qual num sonho viajasse no tempo para lugares
Inimagináveis...

Veste-me como se eu fora tua pele...
 Vem empresto-te minhas asas
Para que possas voar quais gaivotas em cima do mar...
Na tua frente um céu resplandecente de um azul profundo
Na tua dianteira amor, há um novo caminho...
 Entorpeço esqueço a vida
Vamos partir juntos
Ao rumo do infinito...
Numa viagem sem fim... Vem...!



celina vasques

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

***O momento em que te toco***


E te toco... Percorro teu corpo e é como se o tempo parasse!
E o som do silêncio me faz sentir a vida docemente...
E congelo este tempo...

***O momento em que te toco...***
 
Meus pensamentos voam para bem longe... Tentando alcançar as
Asas dos pássaros que ali voam... E quem sabe, voar também...
Somente o barulho das águas do mar rompe o silencio daquele instante...

No ar a fragrância inebriante da fresca névoa matutina
E o amor se faz presente... Lento e ardente...
Apenas nossos corpos amantes... Num beijo longo e fremente
E minhas mãos te tocando loucamente!

E a vida pulsa neste lindo amanhecer...
E a nossa folia jaz neste aroma divino...!
Celina Vasques

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Memórias castas...


Silenciam-se as emoções
Cravadas como punhais no profundo da alma!
Massacram-se os anseios onde nada mais importa...


Por quê? Pergunta-se minha alma magoada...
Dei-te amor... Carinho... Perfumei tuas noites
Escrevi versos...tatuei teu nome no meu coração...!


Ah! Perdidos sonhos
Restam apenas memórias castas...
Muitas luas...
Muito sois e... Muitas chuvas... Sem respostas..!


Que estradas segue amor distante...
Por onde andas sem a minha presença?


A vida passou sem cessar...
Meus olhos perderam o brilho de tanto chorar...
Vieram os momentos de solidão... Arrastando o tempo
Como se fora um vendaval...


Calam-se os sentimentos...
Nus de lutas inglórias batalhas perdidas...!
Depois... O nada...


A vida levou as minhas ilusões ...Deixando meu coração a sangrar...
Restam apenas memórias em densos nevoeiros...



Celina Vasques

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

TE BEIJO A ALMA!



A tua distancia é tão perto de mim...
Habitas em minha alma e na minha essência...
E eu sou a tua sombra cativa...

Sabes, compartilhas comigo a minha solidão.
Na orvalhada cristalina das manhãs
Envolvo teu amor e contigo invento maravilhas...
Percorro teu corpo e por ti me encanto...
...e posso amar-te sempre loucamente...
Apenas no meu pensamento!

E me visto de paixão... De desejo e de ternura...Te beijo a alma..
A noite mansa deixa comigo o perfume de todas as saudades...
E acordo de manhã devagar... Ainda sentindo o aroma
De nossa loucura!

CELINA VASQUES

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Pintor de almas...!


Será que é um pintor de almas?
Vejo-te todos os dias ao longe enquanto
O aroma de tuas tintas inunda o cair da tarde...


Raios de sol adormecem no azul celeste do horizonte
E em tuas vibrantes pinceladas colocas

 na tua tela o fim de mais um dia!

Quem és tu?
Um semeador de melancolia?


Ou apenas aquele que nos acorda os sentires...
Pintando o amor de um passado
- que ainda vive em teu peito -


A beleza dos sonhos vai se retratando nos teus pincéis...
E eis que surge uma tela cheia de paixão e nostalgia...!


Celina Vasques

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Um pássaro chamado Paixão...!



Acordei nesta manhã impregnada com
O perfume da minha própria loucura... E
Suavemente flutuei nas asas de um pássaro
Chamado Paixão... 

São voos nos qual mergulho no despenhadeiro
Do tempo...
Tenho medo... Vejo as ondas que quebram nas pedras...
Com o coração batendo forte... E as lágrimas escorrendo fáceis...

Abraça-me silenciosamente
Esta ansiedade fixada às asas 

Deliro sussurros... E num rodopiar de emoções
Escuto melodias... As que cantam os ventos...!

Num eco sonoro de brados matizes... E me encantam...

celina vasques

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

quando um dia eu te amei...


Olhando a nossa Hortênsia...
Que um dia plantamos...
E pensando neste destino
Num desafio azul às margens de caminhos românticos
Entre versos garridos de um meigo olhar...
Vem-me à lembrança dias tão doces em que te amei...
Neste lindo lugar!

 
Perdi-me de ti pelos caminhos da vida...
De repente ficou num passado a nossa doce história
A lareira onde tantas vezes nos aquecemos do frio
Hoje uma chaminé apagada...
Na minha alma... Apenas um vento frio...

A dor da voz imensa
No eco das palavras... Que nunca mais foram ditas...
Nunca mais plantei esperanças...
Ah! Quantos anos solitários... Apenas recordando...

Há no meu peito um surdo grito...
Na esperança que me queiras para além dos sonhos!
E a nossa Hortênsia que morre com saudades de teus olhos!
Celina Vasques

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O silencio da minha alma!



Tenho um grito de pássaro que vem da alma
Sou uma gaivota perdida no espaço
Muitas vezes exalto o amor
Noutras carrego nos meus voos uma grande dor...

 
Neste momento me visto de poeta só para escrever versos...
São palavras que vem no torpor dos sons...
Um poema delirante
Onde escuto melodias silentes... No final das tardes...

E vou tingindo os céus e o horizonte com pincéis
- de uma cor dourada -
E sorrio ao recordar o teu sorriso num lento entardecer ...

E viajo batendo as asas... Hesitante... Para depois deixar chegar à escuridão...
E guardar este momento dentro do silencio da minha alma!
Celina Vasques

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Para além dos sonhos!


Na minha essência que seduz
A languidez da alma que chora...
E no silencio deste meu amar sem amor reciproco...
Sonharei docemente contigo...


Hás de me sorrir com um sorriso louco...
Tu que de amor sabes quase nada... Ou tão pouco!

Quando fechares os olhos e me vires
qual um espelho refletindo...


E entre versos de uma visão mais doce
Verás que o meu amor 


Era o verso mais profundo oculto no horizonte
...um pássaro ferido... Esperando por este amor
...para além dos sonhos!


CELINA VASQUES

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Perdoe-me...



Minha poesia magnifica qual o silencio
De teu terno sorriso... A canção que ouço tocar...
Este crepúsculo que chega lentamente
Avermelhando o céu antes tão azul
Cânticos do Ângelus... O vento e a musica buscando
Um porto... O canto secreto de um sonho findo...
É um poema... Versos vindos da alma...
Tenho no rosto uma tristeza infinda...
Um choro de uma angustia que trago no peito...
Vêm à noite onde estrelas caem no mar...
Iluminando a escuridão e rasgando o silencio...!
Traga-me de volta o teu olhar ....o teu amor...
Peço-te mais uma chance...
Do fundo do meu coração... Perdoe-me!

celina vasques

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Nada sou...sem ti!



Sou lágrima que escorre dos teus olhos....
Sou aquela que te espera... Sempre esperou

Sou quem continua crendo
No voo misterioso dos sonhos que não mais existem...

Sou poesias esvoaçantes e meditativas...
Sou o teu esquecimento... Nas noites de solidão...

O teu mar íntimo do seguir... Invasora do teu coração fechado...
Sou tua saudade!

Sou passarinho insano que grita sussurrante no silencio
Dilacerando o vácuo...
Cintilei meu caminho com o teu olhar...

Será sempre escuridão sem o teu chegar
És vida ...e nada sou sem ti...sem mim...sem nós!

celina vasques

quinta-feira, 28 de julho de 2016

HORIZONTE PÚRPURA

ao querido amigo POETA   CRISTIANO MELO 

Trago-te o perfume de orquídeas noturnas...
E toco-te a alma com meus versos...


Imagino-te sentado nas pedras do mar
Olhando embevecido o horizonte púrpura
Sonhando com esplêndidos dias balanceados pelo mar...

As horas escorregam ligeiramente
Qual te cruzassem a pele
E o vento sorrateiro de memórias
Trazem aromas que foram por ti
Saboreados no ar...

E tuas mãos defendem o pensamento
De teus segredos (amores antigos) tão bem guardados
E tocas no reverso da alma...e gracejas do tempo...e desafias poderoso
Qual esta brisa translucida que te cobre
de leve e te rege num voejar de asas febris



celina vasques

sábado, 16 de julho de 2016

UMA LÍMPIDA LÁGRIMA TUA...


Enlouqueci... Se tantas vezes te disse
Que só existo porque te amo...
Falo a verdade mentindo
E tu por crer tão pouco
Deixa-te voar com asas hipotéticas...

Se eu apenas existisse por amar-te
E tu... Seria a verdade mentirosa do teu amor por mim!

Existo pra ti como a brisa que passa... Leve... Fria...
Mas... Saberás sim, um dia,
O tanto que te amei sem nem ao menos ver-te...
.
Mas não me esqueças...Não deixe o tempo perder-me...
... Fita meus olhos...
Neles habitam pássaros... Que voam ao entardecer...
E brilham quais estrelas no céu para acender as noites...
Cativo da lua... Como se fossem uma límpida lágrima tua!


celina vasques

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Silenciosa espera...


Embarco na fantasia
E visto-me de sonhos para viver a realidade!
Pois somente existo porque te amo...
E creio nestas veredas em que viajo
Que a minha espera é para ver o teu amado rosto num sorriso...
Que me acende a luz da alma...
E te amo assim ardentemente
...secretamente...
E qual a brisa que passa suavemente beijando-me as faces ...
Sinto tua presença constante....
E te procuro nas estrelas e nos azuis dos devaneios
E o meu coração que bate por ti..
Já sonhei acordado na realidade
Sentindo a emoção de estar contigo...
E continuo esta espera louca
...silenciosa...espera!


celina vasques

segunda-feira, 4 de julho de 2016

RELUZINDO...



Acendi as estrelas numa noite escura...
Para que tu pássaro viajante não voasses...
Para terras estranhas...
E tudo  se inflamou no firmamento azul
Da minha alma nua...!

celina vasques

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Único...



És único... Nossos fragmentos se juntaram
Encaixaram-se...
E qual duas estrelas chocamos... Tu e eu!


Tu és único no mundo!
Serei única pra ti!

Assim como nossos corpos segredam juras de amor
Em meio ao silêncio
Meu coração há muito tempo perdido bate junto ao teu
Cadenciado... Ritmando musicas
Espalhando notas musicais... Belas... Românticas... Primaveris...
... Dentro do teu alcance...


Celina Vasques

terça-feira, 28 de junho de 2016

Quem sou? Quem tu és?



E passaste em frente aos meus olhos
Tramando a crueldade no amanhã sombrio
Estou cansada de ti e de teus espinhos
Que cravas no meu peito...
Abri-te meus braços novamente a um abraço
quem sou?
quem tu és?
Sou...Talvez uma canoa sem alcunha
Um pássaro ferido... Por tua crueldade!
E eu qual ave que voa na alma do vento
Quero lembrar-te que te amei e
Que te dei aquele para quem cantei para faze-lo adormecer...
E que me encantei por ele durante toda a minha vida...e por
Seus sorrisos cândidos...e que dele fiz uma cintilante estrela
Para que seguisse estradas de flores perfumadas da vida
Com o farol do amor..

Quem tu és? aquela que me devolveu...a dor
Eu não merecia tanto desamor!!!

Celina Vasques

terça-feira, 14 de junho de 2016

Doce amanhecer...






Anseio todos os dias pelo voo das gaivotas no amanhecer
Percorrendo a imensidão do horizonte... Voam e gritam
Desenhando no azul do céu... Equilibrismos fantásticos...
Rasgando o verde esmeralda das águas do mar...
Minutando o amor... Inventando poemas...
desenhando no azul celeste
Uma poesia nunca se perde viaja sobre a beleza das paisagens...
 


Celina Vasques

terça-feira, 7 de junho de 2016

Apenas um verso de amor!






 


Olhei-te profundamente
Nada falei... Já não existem palavras que eu possa dizer...
As cinzas da tarde partem este coração que arde...
Sou apenas uma sinfonia ou uma gaivota concisa
Que trás no peito apenas esta paixão silenciosa...
E assim vou tatuando teu nome no céu azul...
Arremetendo cativa do voejo na mais intensa altitude
Mas sempre volto para viver onde as gaivotas têm seus ninhos...
Hoje acordei qual um sonhador... 
Fazendo da minha manhã um verso de amor!


celina vasques