quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Memórias castas...


Silenciam-se as emoções
Cravadas como punhais no profundo da alma!
Massacram-se os anseios onde nada mais importa...


Por quê? Pergunta-se minha alma magoada...
Dei-te amor... Carinho... Perfumei tuas noites
Escrevi versos...tatuei teu nome no meu coração...!


Ah! Perdidos sonhos
Restam apenas memórias castas...
Muitas luas...
Muito sois e... Muitas chuvas... Sem respostas..!


Que estradas segue amor distante...
Por onde andas sem a minha presença?


A vida passou sem cessar...
Meus olhos perderam o brilho de tanto chorar...
Vieram os momentos de solidão... Arrastando o tempo
Como se fora um vendaval...


Calam-se os sentimentos...
Nus de lutas inglórias batalhas perdidas...!
Depois... O nada...


A vida levou as minhas ilusões ...Deixando meu coração a sangrar...
Restam apenas memórias em densos nevoeiros...



Celina Vasques