sábado, 9 de maio de 2015

Serpenteio ao anoitecer...









E vou me arrastando...
No insano  momento vivido entre neblinas...
E chegando vejo o vento volitando
As mágicas vidraças deste castelo de ilusões...
E como foram longas as estradas
Em que caminhei... Em silencio...
Perdida...
Sentindo frio... nas noites 
e a pele inflamando no passar dos tempos...

Dias vieram e se foram...
Ao encontro dos desencontros...

Eu tinha um coração tão ardente e um
Corpo majestoso da soberba paixão
Com a melodia dos ventos impregnado de ti...
Volto mergulhada em rios que
Incidem sobre o silencio dos versos
Ergo a taça brindo o poema
E a confusão noturna da voz!


celina vasques

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