sexta-feira, 29 de maio de 2015

Delírio pungente...





Aguardo-te para vivermos  quentes momentos
e assim te aguardo com ansiedade....!
E já te adivinho ...Sinto tua presença...

Chego a sentir
Teu olhar avaliando meu corpo despido... Onde
Escreves poemas e entras nos meus poros...
Fazendo com que minha pele respire versos de amor...!

E eu em meu delírio pungente... Viajo para lugares inimagináveis
Visíveis apenas para quem vive este momento de paixão
Seduzida pelos mistérios de teus escritos... Fraquejada ao teu toque...
E assim abandono-me e desmaio no entusiasmo do encanto!

Celina Vasques II​

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Guarda-me...

Guarda-me dentro do teu peito... Guarda-me!
Somos um corpo singular... E eu adormeço no
Silêncio das tuas entranhas apenas ouvindo as batidas
Do teu coração...onde tatuo as minhas memórias...
E tento te seduzir sussurrando tentando enfeitiçar-te...


E te digo palavras de amor... E te faço serenatas...
Respiro por tuas narinas minha vontade animal de entrar na tua alma!

...e deixo que o tempo te convença que és tudo pra mim...

celinaVasques

Toque mágico!





Sento-me a beira do cais
Meus olhos alcançam o infinito...


Sou escrava desta paixão... Prisioneira deste amor...
Olho a imensidão de ondas que rompem as pedras e eu em silêncio...


A dor é lastro... O toque mágico...
Melodias trazem num suave respirar... Tua presença...
E vejo-te... E sufoco um soluço... As ondas se transformam em teu corpo...
E o marulhar como se fora um grito de amo-te...


Fecho os olhos saboreando tua imagem aprisionada em meus lábios...
O seu ondear me transforma em anseio!


celina vasques

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Um lugar... Ao vento!


 







Choro ao pensar no tempo que se foi...
Viajando por caminhos intermináveis áridos...
Com meus pés nus... 


Algumas vezes parei... Para contemplar o dia
O céu azul respirando a brisa...
Outras as noites
Com suas brumas que a tudo encobria e eu sorria
Ao ver que me seguiam
As estrelas e a lua...


E eu parava... E o meu coração emocionado
Acelerava depois de longos dias subindo as montanhas
Buscando um lugar... Ao vento


Fugindo das planícies onde medram espinheiros
A procura do meu destino... Um arco-íris...
Talvez... Verdadeira aliança de amor...!


celina vasques

domingo, 24 de maio de 2015

E vi o sol... Radioso









E vi nas manhãs sorridentes

Passarinhos acenando com suas asas

Dando boas vindas a mais um dia...

Senti a fragrância de devaneios passados...

E eu quieto  como as pedras...escuto o mar...

Com olhos serenos... Ausentes de dor...

... e retorno ao encontro de uma saudade

Busquei o alento deste Sol de verão

Sou pescador de ilusões e brisas

Poeta das encantadas almas... 



celina vasques

sábado, 23 de maio de 2015

Fugitiva visão,,,


 





Eu sou esta imagem refletida nas
Águas deste rio em noites de lua cheia...
Qual eu fora apenas uma pintura... Tal qual uma sereia...
Ou uma fugitiva visão a esvanecer-se...


...não viaja poeta... Triste ilusão...!
Tu és apenas o espelho d’água refletindo
Em teu instante de saudades e paixão...


celina vasques

sexta-feira, 22 de maio de 2015

pensando...






...navegando em discretos sonhos
Viajante... Em extensas estrelas
Divagando numa alameda infindável
Abraçada a um destino


celina vasques

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sou pássaro que passa em revoada...


Migrando em firmamentos azuis...
No crepúsculo de um dia de outono
Fui nativa hoje sou partida
Fui amor hoje desamor...
Puro desencanto
Pássaro cativo... De uma saudade que a brisa levou...
Sou poesia em rimas a cantar...
Um pássaro que tem alma delirante... Onde a poesia é
Meu respirar constante... Cuja alvorada brota junto
Ao meu poente!

celina vasques

terça-feira, 12 de maio de 2015

POEMAS...

Em noites passadas tive sonhos...
Tão lindos em que eu escrevia... Poemas pra ti...
E eu olhava a lua apaixonada... Fiz rimas...quase canção...
Falei-te de amor em versos tão lindos...
Mas a minha poesia
Iguais às estrelas... Desapareceu na madrugada!

celina vasques

sábado, 9 de maio de 2015

Serpenteio ao anoitecer...









E vou me arrastando...
No insano  momento vivido entre neblinas...
E chegando vejo o vento volitando
As mágicas vidraças deste castelo de ilusões...
E como foram longas as estradas
Em que caminhei... Em silencio...
Perdida...
Sentindo frio... nas noites 
e a pele inflamando no passar dos tempos...

Dias vieram e se foram...
Ao encontro dos desencontros...

Eu tinha um coração tão ardente e um
Corpo majestoso da soberba paixão
Com a melodia dos ventos impregnado de ti...
Volto mergulhada em rios que
Incidem sobre o silencio dos versos
Ergo a taça brindo o poema
E a confusão noturna da voz!


celina vasques

terça-feira, 5 de maio de 2015

TU SOMENTE TU ...

Antes de ti jamais amei ninguém
E achei que era crível ser corpo para sempre cingido
Não apenas vendavais de devaneios cativos ao espírito
Dando-me uma ilusão partida que me trouxe
Ecos de angústia...

Seguirei os pássaros que habitam em mim
Assistindo misturar-se nas ondas o pranto de uma gaivota...
Dando-me a leveza dos versos... Tormentas de um poeta

 Nunca mais chegar... Nem partir...
Nunca mais crer em amores avassalantes...
Foste o único e somente tu...





celina vasques



sábado, 2 de maio de 2015

TE AMO TANTO!

E eu aprendi a te amar tanto... Mas tanto
Que não consigo mais descrever o amor com outras palavras...
Que não seja o teu nome!

CINZENTO...



Os dias entardeceram no início da manhã
Temporais acinzentaram os céus...
O mar raivoso adornou a praia...
E as gaivotas voaram e escondidas apreciavam
Nas sombras a ausência do sol
Que abrandou neste tempo frio sem ardor...

Escutei os dias murmurarem a claridade extrema
E vi apenas pisadas na areia...
Que repousou sobre mim... Com seus acordes...
E adormeceu meu sono... E sonhou meu sonho...
Silencioso
Eterno...




celina vasques

sexta-feira, 1 de maio de 2015

ATÉ PERDER O ALVO...

Descalça eu estendo a rua
Praticamente nua
Até perder o alvo na
Sucessiva claridade para o principio dos sinais
Liberta dos sonhos e das fantasias
Tento alcançar a liberdade
Sem aprisionar as ânsias em
Brado de saudades e de melancolia
Ascende-me a frente abismos
Que me ameaçam a alma
Do palato celeste nuvens de um
Branco de neve desce a paz na pisada íngreme...


celina vasques