sábado, 25 de abril de 2015

Tontas ilusões...








No silêncio absoluto deste teu coração fechado
Trancado a chave...
Com um sorriso disfarçado de inquietude e solidão...
Num ruído mudo de silêncio onde eu inventei uma chuva
Que se transformou neste mar revolto onde maremotos e
Tempestades anunciam
Almas ambíguas de tontas ilusões...

Eu escrevi  as angustiadas palavras em versos caídos...
E me pergunto quem sou eu que te amo
Mais que tudo...
Mas me enganas numa cruel
Satisfação de saber  teus os meus pensamentos
A tua vontade ser a minha vontade
E me dominas com tuas carícias... E eu gosto
E me entrego...

Sou uma insignificante alma perdida
Apaixonante e contaminador são este desejar
Ouvi as ondas tocando quais queixam antigas canções...
Escuta deixa-me perecer com as tuas lembranças
Ou então parte para sempre e me esquece nas tempestades!






celina vasques

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