Tem dias que acordo atacada por uma veia poética onde sou capaz de
escrever mil poemas de amor ao me sentir perdidamente apaixonada pelo
indivisível...algo hipotético que acho que foi vivido em outras
encarnações...daí me ponho a ouvir melodias que me fazem lembrar alguma
coisa, um não sei quê...de encantamento
de misterioso...não sei
dizer...talvez escrever...escrever...escrever...fechar os olhos e
levitar literalmente sobre todas as palavras escritas ...talvez para
anjos e arcanjos..e debruço-me sobre meus poemas, meus escritos e procuro descobrir vidas que vivi...
ou talvez pedaços de vida vivida em minha infância e adolescência que
hoje me parecem tão distantes ...e que o tempo levou e não trouxe de
volta...o tempo não volta!
E me vejo chorando com saudades de algum
pedaço vivido amarelado pelo tempo...mas não apagado pois permanece em
minha memória e meu coração!
celina vasques
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