terça-feira, 29 de abril de 2014

Desprezo...

O alvorecer me trás espadas cintilando sobre minha cabeça...
existe uma face do amor que ao meu peito rompe...

E eu sinto todos os punhais sobre mim...
Derrama-se esta mágoa quieta em meu coração


Viajando na tua ausência ali está o início de tudo

Dilacerando no fim do ocaso...e o sangue derrama em meu peito
Trazendo na garganta um ritual de silêncio...

Neste desprezo gris de pessoas que eu pensava serem minhas...
Uma navalha cortando meu coração...
são palavras de ternura que foram perdidas no tempo...

Fui navegador de fantasias e sonhos... Sou qual um passarinho do amanhecer
Que cantou e depois ficou mudo!

Celina Vasques

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