quinta-feira, 8 de agosto de 2013

E eu continuo a esperar-te!

Foto: O anoitecer desenhou dilúvios de lágrimas na minha janela
Eu adormecida... Espero–te simplesmente...

E o barulho dos trovões
quebrou essa sonolência... E nesse torpor
era como se me falasses de amor... esse amor 
Cativo do tempo!

No silencio das noites que me aconchega... 
No fundo das minhas entranhas, sem mistérios... 
À vontade de amar-te!

 O corpo que tanto te amou estremecia... E nas 
tremulas memórias perdidas pelo quarto...a minha voz
Embargada... Prende o grito...

 Liberto-me do destino
Sombras que vagueiam por todo o meu ser...
E o tempo passa numa monotonia amarga chamada: 
        Saudades... E eu continuo a esperar-te!


Celina vasques
O anoitecer desenhou dilúvios de lágrimas na minha janela
Eu adormecida... Espero–te simplesmente...

E o barulho dos trovões
quebrou essa sonolência... E nesse torpor
era como se me falasses de amor... esse amor
Cativo do tempo!

No silencio das noites que me aconchega...
No fundo das minhas entranhas, sem mistérios...
À vontade de amar-te!

O corpo que tanto te amou estremecia... E nas
tremulas memórias perdidas pelo quarto...a minha voz
Embargada... Prende o grito...

Liberto-me do destino
Sombras que vagueiam por todo o meu ser...
E o tempo passa numa monotonia amarga chamada:
Saudades... E eu continuo a esperar-te!

Celina vasques




 

2 comentários:

  1. Boa tarde, Celina. Um poema lindo, mais um em que você transmite emoção.
    A saudade dilacera, a dor da espera é um fel, não podemos nos entregar, temos de encontrar força dentro de nós para não sucumbirmos à solidão.
    Beijo grande e paz!
    Excelente semana.

    ResponderExcluir