O anoitecer desenhou dilúvios de lágrimas na minha janela
Eu adormecida... Espero–te simplesmente...
E o barulho dos trovões
quebrou essa sonolência... E nesse torpor
era como se me falasses de amor... esse amor
Cativo do tempo!
No silencio das noites que me aconchega...
No fundo das minhas entranhas, sem mistérios...
À vontade de amar-te!
O corpo que tanto te amou estremecia... E nas
tremulas memórias perdidas pelo quarto...a minha voz
Embargada... Prende o grito...
Liberto-me do destino
Sombras que vagueiam por todo o meu ser...
E o tempo passa numa monotonia amarga chamada:
Saudades... E eu continuo a esperar-te!
Celina vasques
Boa tarde, Celina. Um poema lindo, mais um em que você transmite emoção.
ResponderExcluirA saudade dilacera, a dor da espera é um fel, não podemos nos entregar, temos de encontrar força dentro de nós para não sucumbirmos à solidão.
Beijo grande e paz!
Excelente semana.
obrigada minha querida uma honra te-la entre meus escritos! beijos ternos
Excluir