terça-feira, 30 de junho de 2015

Versos lentos...


Amo o silêncio por que tu nele habitas
Trago comigo as dores desta paixão... Breve... E pura...
Murmuro versos lentos... Compondo a minha solidão...
Onde cabe um poema para te sentir e ver?

Escondo os júbilos na lembrança do que um dia fomos
Eu acordo todos os dias lentamente com o aroma da alucinação...
Deste passado... Tão recente...

É tão difícil acordar num vazio assim tão profundo
E uma caricia serena de amor... Separa-me da solidão!

Sei que me alcanças mesmo não me sabendo...
É que a memória não esquece... Deste amor que devaneio
Todos os dias...


celina vasques

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