terça-feira, 23 de junho de 2015

Caminhavas na praia...

 
 
 
 
 
 
 
 
E eu te via... E com placidez
Eu te esperava com a alma acarinhada pela saudade
De te ver todos os dias...
E sempre adormecendo na esperança do amanhecer...
Para ver-te...
E respiro o cheiro de mar que penetra por minhas narinas...
E fecho os olhos... E meu coração bate acelerado...
E aguardo a tua chegada
Assim como o nascer das manhãs... Inevitável com a tua presença!
E pressinto um alento enorme invisível... E do meu silêncio translúcido
Sinto falta de um gesto teu
Um olhar... Talvez um sorriso disfarçado... Marcados por um sentimento telúrico
Que desponta desta minha paixão platônica...
Celina vasques

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