terça-feira, 22 de julho de 2014

Faltam-me palavras...


 
 
 
 
 
E assim, revolto-me com este mundo fascinante...
Ás vezes Danoso… e escrevo versos... De dor!
E neste silencio
Na minha memória repasso dias passados...
Caminhadas em estradas tortuosas e que tardei a achar o caminho... 
Existe sempre um tempo para marcar o caminhar!

Mas apesar das feridas que trago nos pés... Na alma e no peito...
Ainda vislumbro a beleza do mar...
Meu olhar parado delira observando as ondas que se quebram violentamente...
E o tempo passa lentamente...

E a neblina é densa e espessa... A fúria do mar assemelha-se a uma angústia...
- A que trago no peito –
Assim, espero por um novo amanhecer... Mas faltam-me palavras... 
Encanto para reinventar outra história... A minha!

Mas lembrarei de que as manhãs despertam com a luz fugidia...
 Que soltam lamentos...
E eu a desperto e descalço vou no rumo da brisa...
Quem sabe assim me embriago com os versos que o vento levou...

celina vasques

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