terça-feira, 7 de agosto de 2012

Desvario...

Contemplava o mar em tarde cinzenta
Escutava sons quais melodias tristes de pranto...
Morrendo de imensas saudades desta paixão
Em desvario...
O eco do meu clamor te segue ainda que eu esteja ausente...

Não tenho medo dos caminhos a percorrer...
Nem dos ventos... Eles já me reconhecem...
          - pois faz tempo os atravessei -
Guardei-te nos meus sonhos com acalanto, qual guardasse a alma tua...


Sabendo, que posso encontrar-te num mirar apenas...
É triste quando o amor se torna tão somente uma lembrança!
.
O brilho do sol agora distante... Muito longe!
Despedaçando o encanto dos anseios
Deste amor que de tão grande... 
Perdeu-se nos meus sonhos entre as brumas...
Deixando o meu coração vazio!


celina vasques

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