quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Murmúrios...

 


Ah! Vida curta, atroz...
Tempo de dor que dilacera os sonhos
Murmúrios de momento efêmero...
Canções das almas perdidas...
que partiram sob a sombra da lua...
Mergulhando neste mar de estrelas...
No silêncio que só a alma escuta... Doídos versos
nesta solidão chamada saudade...
É tudo o que restou dos meus e teus devaneios de amor!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Desvario...

Contemplava o mar em tarde cinzenta
Escutava sons quais melodias tristes de pranto...
Morrendo de imensas saudades desta paixão
Em desvario...
O eco do meu clamor te segue ainda que eu esteja ausente...

Não tenho medo dos caminhos a percorrer...
Nem dos ventos... Eles já me reconhecem...
          - pois faz tempo os atravessei -
Guardei-te nos meus sonhos com acalanto, qual guardasse a alma tua...


Sabendo, que posso encontrar-te num mirar apenas...
É triste quando o amor se torna tão somente uma lembrança!
.
O brilho do sol agora distante... Muito longe!
Despedaçando o encanto dos anseios
Deste amor que de tão grande... 
Perdeu-se nos meus sonhos entre as brumas...
Deixando o meu coração vazio!


celina vasques

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mas...Calo-me!





Sinto o aroma da nostalgia...
São saudades tuas
e a tua ausência não me deixa escrever os versos...
Do meu poema de amor inacabado...

A quietude do teu silêncio me traz o pranto!
Deixo o meu grito de dor ao som do vento
Num murmúrio de voz que te envolve em aromas 
de flores e de ternuras...
 E a minha voz te segue a distancia... Sussurrando-te
Que era somente na espera de ti que viajei nos astros...

Mas... Calo-me!
Aspirava ao mar, às ondas, as gaivotas, as conchas,
A vontade de estar contigo, a tua fragrância que ainda guardo.
Tatuado em minha pele.
Mergulho num mundo onde os sentires se movem
Ao sabor da brisa... Que passa de mansinho...
Ah! Como é difícil ficar sem teus beijos...
É o desvario
Sabor há tanto tempo esquecido...

Celina Vasques