domingo, 24 de junho de 2012

Águas mornas...das minhas mágoas...




Quedei meu corpo nu, em harmonia perfeita
Silenciei o brado do lamento de meu oculto soluço...
Afundei neste mar de contradições
Desabou sobre mim o tempo.

Escutei meu coração e sonhei... Sonhos fantasiosos

Derramei nas águas todas as minhas mágoas
Apagaram-se todas as mensagens
de meus versos onde eu escrevia esta dor esquecida...

Plantei sentimentos... Colhi devaneios
Fecho os olhos e vejo desenganos
Lembranças de uma viagem chamada solidão!

Às vezes choro só

Sentindo em minha pele as águas mornas
De uma maré cheia...
Ali morrem todas as minhas angústias... Na areia!


E assim, escureceu lá se foi o dia. 

O nevoeiro envolveu tudo num véu de nostalgia

celina vasques

Um comentário:

  1. Belissimos versos! Adorei a história contada em águas mornas da praia do ceará(rsrsrsr)
    Adoro tudo que escreves e deixo aqui uma grande admiração por tua alma poética!
    beijo grande!

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