sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Simplesmente...

Simplesmente...

Parti… simplesmente
Arrastando o anseio de tuas carícias
Vendo no teu olhar
segredos ímpios e febris
Que não foram para mim...
Calei-me embebedando o ar com
suspiros secantes
na cama vazia de amor
meu corpo sedento, trêmulo...

Escutando a quietação do mundo
e no leito o fenômeno da ausência
delirante... Fortes batidas
do coração...
Descompassadas...
Desafinadas... Desatinadas!

Não há momento
Existe sim sombras
o tempo e o meu
sem o teu... Corpo somente...


celina vasques

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