quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Embriago-me de solidão!







Amargura-me a noite sem lua...
A nostalgia toma conta de mim
E entre soluços deixo navegar lágrimas que queimam
A minha face e sem pressa escorrem...
Entre as pálpebras fechadas...


Esqueço-me das horas que passam
Para pensar num passado ainda tão presente
E atravesso a sagacidade das lembranças
( eu quase as esqueci)
E eu ali quieta esperando encontrar
Não sei bem o que?!


Num momento em que o céu não tem estrelas...
Nem brilho... Num desencontro fulgente...
Dos eternos amantes...


Noturna inquietação de sentires
Embriago-me de solidão
Afago meu peito e lá está a paixão...!




celina vasques
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