domingo, 12 de julho de 2015

O silëncio fala...






Às vezes invado as madrugadas
Olhando o mar de minha janela...
O que seria o Mundo sem Mar
Sem a imensidão dessas ondas em fúria
Que se quebram na areia... Sem este verde esmeralda...
Da cor dos olhos teus...
Conto os sorrisos de um júbilo entorpecido...
E nestas noites de luar onde o meu silencio fala
Na inquieta prece... Palavras que me saem do coração...
E em silencio sussurro um poema... e passeio a alma
Sentindo o aroma das flores... Das montanhas...
Dos campos e da brisa que vem do mar...
Nos meus lábios o
Verbo... Amar!



Celina Vasques

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