Sou eu o silêncio de um crepúsculo que desenha
A inércia do tempo
insano onde a neblina sussurra
No vazio de uma memória lenta...
O irrestrito adágio...
Sou eu o inquieto sentir viajando caminhos vagarosos do amor
Sou eu o grão de areia de uma maré intensa
Sou eu o momento tatuado num chão onde as palavras são
Escritas com paixão!
Sou eu a chuvinha fina que molha as calçadas...
Sou eu a lágrima que escorre em vidros de janelas
fechadas...
Sou eu na ternura dos versos vagando nos sonhos...
E tu quem és: Talvez o pássaro selvagem disfarçando voos no
horizonte
Gesticulando tuas asas na nostalgia da minha poesia!
Celina vasques
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