sábado, 28 de março de 2015

Uma pena...de pássaro!

 
 
Caço uma pena no vento... De um passarinho
Que fugiu...
E eu, passo muitos dias e horas...
Buscando-o em todo amanhecer
E eu escuto seu cantar longínquo...
Que a brisa me trás... Longe... Muito longe
onde não posso alcançar
Mas ele é apenas uma pena no vento!



celina vasques

sexta-feira, 27 de março de 2015

Sopro de anseios...dos sonhos!








Após um sonho... Sonhado em meio a temporais...
Despertei algumas vezes em total agonia
Viajei no absurdo, dissolvi as travas da memória...

 Este sonho foi como um sopro de anseios...
Onde eu caminhava por caminhos repletos de dourados presentes...
E luminoso passado...
Imaginei a ironia num tom de morna brisa
Sonhos são assim... Promessas de realidade...

É na vida que continuarei a plantar sonhos
Jamais terei medo das noites que chegará sempre
Cheia de delírios e ilusões e eu
Seguirei a pintar sorrisos, destruirei desilusões...

Minha alma estará sempre aberta ao despontar da aurora
Esperando a realização dos sonhos a cada novo amanhecer...


Celina vasques

quinta-feira, 26 de março de 2015

Sou eu...e tu quem és...




 


Sou eu o silêncio de um crepúsculo que desenha
A inércia do tempo  insano onde a neblina sussurra
No vazio de uma memória lenta...
O irrestrito adágio...
Sou eu o inquieto sentir viajando caminhos vagarosos do amor
Sou eu o grão de areia de uma maré intensa
Sou eu o momento tatuado num chão onde as palavras são
Escritas com paixão!
Sou eu a chuvinha fina que molha as calçadas...
Sou eu a lágrima que escorre em vidros de janelas fechadas...
Sou eu na ternura dos versos vagando nos sonhos...

E tu quem és: Talvez o pássaro selvagem disfarçando voos no horizonte
Gesticulando tuas asas na nostalgia da minha poesia!

Celina vasques

terça-feira, 24 de março de 2015

Tempos díficeis...



 



 

São tão breves os dias felizes...
E caminho por trilhas em tempos difíceis
É dolente os caminhares... E fui muito
Verdadeira neste meu amar... Silente!
Cruzei desertos do meu desgosto
E quando me detive aqui junto ao Mar
 No sobressalto de um firmamento azul
Admirei este horizonte e te lembrei...
Recordei momentos sublimes... Teus olhos febris...
Teu sorriso forte...mas venci...
... Mais um dia em aconchego a tua essência...


 celina vasques

quinta-feira, 19 de março de 2015

Tudo é precioso nas asas do tempo...


Que passa atenta... Voando lenta ao sabor do vento...
Quais são os teus rumos eu pergunto...


- Nalgum lugar onde o sono seja povoado de estrelas
A beira mar...


E eu respondo -
“mesmo que tu sigas estrelas”...
Pensando em vê-las brilhar...
Elas brilham pra ti... No teu olhar!”


As noites ocultam tantos mistérios
Eternizados pelo luar... A mim revelados
E eu te eternizarei...
Ao teu leve toque qual foras uma doce brisa...
A me beijar!



celina vasques

quarta-feira, 18 de março de 2015

São tantos... Os dias de solidão!

  


Busco-te no Mundo... Acho-te em mim...
Ah meu amor!
A tua essência extasia-me... Mas fere... E dói..
.
Meus sussurros... Cortam a noite...
Tem vezes que penso coisas tão vazias do sentir...
Mas é preciso despertar o silêncio... Tantas desesperanças
Tantas dores dentro do coração...


Não sei se o anoitecer é a melancolia das tardes que morrem...
Aprisiono o vento...
Desejo guardar pedaços do céu de uma primavera que vivemos juntos...
Venturosos momentos!

Quero ficar aqui em frente ao mar... Serena...
Vigiando o verde que emprestou ao meu olhar...
Esperando a noite companheira de minha solidão!


Celina Vasques

segunda-feira, 16 de março de 2015

Quando as palavras são mais profundas




Hoje não vi passarinhos... Sobrevoando no alto verde
Das arvores...
Descubro que minhas lágrimas dilaceram horizontes...
Uma agonia disfarçada de inquietude e revolta
E no meu silencio planto saudades
Deste meu anoitecer sem ti...


Mar atravessando montanhas e rasgando as rochas
Mas há uma estrela que insiste em não ir embora...
Exalando aroma deste amor que veio sereno do nada...


No êxodo deste instante escrevo canções
Em sutis tremores toca ainda minha essência...
Regresso ao tempo onde guardei minhas memórias...
...passarinhos chegam sempre no final do dia! 



celina vasques

domingo, 15 de março de 2015

PALAVRAS E VERSOS...






...E com palavras e versos que invadem
As brumas noturnas... Já são incertas as brisas de Outono
Folhas voam ao silêncio da tarde que morre...
Descubro nas minhas queixas uma saudade tão antiga...
Que me acariciam nas noites e me separa da solidão...

quinta-feira, 12 de março de 2015

Encontraste-me!






 
Aspiro entender o segredo de teus versos...
Quero surgir deste tal vulcão que te queima
A alma...
Oculta atrás de meus flamejantes olhos
Leio teus poemas com ânsia... Pois nas entrelinhas
Sinto tão doce os contornos esboçados nas sombras
Das noites minhas... Que almejas serem tuas!


Estive até aonde os anseios renascem
Não há desvelo quando não se sente amor...
Ah! E este meu coração que arde...em chamas!


Encontraste-me...
E eu te achei em formoso e breve tempo
Viajando quem sabe, em flumens brandos...
E eu já te amo assim perdidamente!



Celina vasques

domingo, 8 de março de 2015

Nesta manhã...









Numa prolixa e intrigante calma
Nesta manhã brotei como se fora uma
Rosa vermelha qual a saudade que me  tocou a alma
Há nos dias ditosos um juramento do eterno
Um oceano onde se agitam mil ondas
Uma melodia rompe o meu silêncio
Pássaros cantam na minha janela...
Hoje é o Início de todos os outros dias!


celina vasques

segunda-feira, 2 de março de 2015

Nas asas do vento...






 Nas manhãs sempre acordo com a sensação
Que sou pássaro sobrevoando o céu...
Em meus lábios um sorriso ao pensar
 Num provável reencontro de sentires
...mas só encontro as asas do vento...
Arrancando meus sonhos em meio a tempestades
 Sem conseguir acalmar a dor... Da solidão...

Queria lembrar estes sonhos ao amanhecer
Mas... Perco-me em pensamentos e sentires...
Fecho os olhos a divagar sobre as lembranças...
Muitas vezes felizes...
Minha inquieta alma não me deixa ver onde jaz
 A verdade ou a ilusão... E eu sigo voejando nas manhãs
Em devaneios...levada pelo vento!


celina vasques

domingo, 1 de março de 2015

um olhar para a lagoa...





E de repente um olhar para a lagoa
Num preciso minuto abriguei meus sonhos
Vi refletida a luminosidade da Lua...
E nesta noite de saudades...
Imagino-me morar em teus sonhos felizes...
Murmurantes delírios no encontro da madrugada...


celina vasques