Tenho o silêncio preso na minha alma
Neste vácuo indescritível
que é o meu coração que inventa amores fantasiosos
E a minha essência insana cala... Emudece...
trazendo ao meu corpo esta sensação de torpor...
De repente as palavras soltam-se revelando segredos...
Embriagando o ar com juras perpétuas apaixonantes...
Amam-se os corpos...
Na voracidade ávida do tudo
Bocas que se beijam insaciáveis...
Delirantes de paixão nas batidas fortes do coração...
Trêmulos... Nós... O vento forte... Depois a brisa suave
A placidez do mundo
Sem temores... Nem alardes...
Nas sombras... Nossos corpos nus... E o tempo...
Celina Vasques
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