terça-feira, 23 de abril de 2013

Pintor de almas perdidas...






Meu passado pintei em aquarela
Nas paredes brancas do tempo que se foi...
Dolentes memórias... Tormentos de amor...
Lembranças de sorrisos... Notas de canções
Que a vida não reescreveu... imagens nebulosas...
E simplesmente encarregou-se de olvidar...
nesse sentir passo as noites em total solidão...
pulsando em mim fantasiosas esperanças...
Errantes brumas que flutuam ao sabor do vento...
Já não canto... já não amo...
Pintor de almas perdidas!

Celina vasques

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