domingo, 28 de outubro de 2012

Chove lá fora!





Escuto a melodia dos pingos da chuva que
 Caem do céu
no som das rimas e do silêncio de minha
Poesia inacabada e de minha v ida
Sem poemas nem alegrias... Impossível não amar 

a tua essência..
cri que as rimas fossem perfeitas!



Os sentires da minha alma pulsam em minhas veias..

O coração acelera...
Qual o vento que soprava na hora em que partias...


Tua fragrância presa à minha pele
Insano veneno que ainda me enlouquece...
Fecho os olhos, e sigo sem ti...
Mas não consigo esquecer-te...
És ainda metade de minha alma! 


 Melodias infindas de passarinhos
com sabor de eternidade
que volitam após o temporal
Quais sussurros de amor
Quem sabe suprindo tua ausência? 



O tempo avança implacável...
E a chuva continua fina... Fluindo pela janela
Perco-me em delirantes ilusões
Diante de meus olhos marejados... a solidão! 





celina vasques

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pra ti!


"Cruzo o teu mundo buscando
as fantasias que deixei cair pelos caminhos...
seguindo as trilhas...
que percorri a procura de ti!”






celina vasques

domingo, 21 de outubro de 2012

Insano...





Insano encontro da minha solidão
Com teus segredos... Confesso todo meu sentir
De saudades... Paixão... E dor da tua ausência...
Não quero falar do tempo, que passou inexorável.
Do frio ou da primavera que se foi...
Adoraria de te sussurrar que era apenas atrás

 da expectativa de ti que viajei no vento,
 mas a cada chegada apenas o vazio falava de nós!


celina vasques

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fantasmas...



Minha alma volitará solta na imensidão

Do tempo... Nas asas dos ventos
Em límpida quietação... 

Então, cerrarei meus olhos
E voarei serena... 

Doce... Solta e livre...
Sem recordações de momentos que passaram...


às margens dos sonhos submersos
na fadiga do anoitecer...
Vagando... Minha alma abandonada e errante
Nos ensejos nebulosos dos prolixos dias...

 Na alienação dos sentires

 

E todos os silêncios transformam-se
em gritos mudos...
Na solidão do tempo... Nas infindas noites
Onde os meus sonhos voaram...
No fundo da memória... 

Em gestos silenciosos...
Sem corpo... quais fantasmas!

celina vasques





segunda-feira, 8 de outubro de 2012

AMA-ME!




Ama-me com loucura
como se eu fora a ultima
mulher sobre a terra.

Ama-me como se o mundo
fosse acabar agora
e só nos restasse esse
momento eterno!

Ama-me no chão
junto à lareira
contando todas as estrelas
e à luz do Luar!

Ama-me!
Sussurra em meus ouvidos
palavras de amor
Acaricia meu corpo e
na hora do gozo
me faz mulher!

Ama-me porque
nosso amor é imortal
e eu só quero a ti!


celina vasques

ENFEITIÇADA...


Tocarei para ti melodias
divinais

com todas as rimas e acordes
e escreverei versos
qual partes harmonicas de
uma partitura musical.

Em cada estação farei poemas

e a cada primavera oferecerei
flores e canções
pra te alegrar
declamarei sonetos...
quero ver um sorriso a iluminar
teu rosto.

Me apaixonei...fui enfeitiçada

estou confusa
ansiosa
o amor me encontrou e é
a mesma estória de sempre
a sensação de tola...
seduzida pela paixão.

Não tenho dormido...

contando estrelas
vigiando
as noites e as madrugadas
para agarrar as manhãs
não deixar que
o tempo passe
e o sibilar do vento
leve essa porção mágica
dos meus sonhos para muito
longe num lugar no qual
nem sei se poderei encontrar-te!

-celina vasques

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

NOSTALGIA!




altQue nos faz sorrir, chorar lembrar
e amar...chamada saudade é muito mais que
lembrar é não querer ou não poder esquecer
as lembranças dos lugares e de tudo
aquilo que fizemos e com quem estivemos!

É aquele sentimento doído no profundo d'alma
que á noite ao dormir quando as lembranças são
mais nítidas e muito mais sofridas
abrissemos o diário de nossas vidas ...
e nele pudessemos ler cada momento...cada instante vivido
tanto de alegrias como de tristezas...

Na Nostalgia também chamada saudade
encontramos musicas que
marcaram nossas vidas seja na infancia...
na adolescencia...nos amores....do tempo
daqueles momentos inesquecíveis e
que jamais voltarão!


Na nostalgia sentimos aquela dor no peito
profunda que se confunde com
saudade que despreza o nosso presente
e não se importa com o nosso futuro
traduzida em todos os idiomas
é sentida no mais profundo da alma
a nossa unica verdade!