Eu sou uma canção inacabada
Nas notas do meu piano...
De uma melodia triste... Tantas vezes tocada...
Perdi-me…
Nos versos que guardei para a poesia
E encontrei-me ao escrever estes reversos...
Na manhã submersa de névoas onde
O ocaso teceu seu disfarce
Abrem-se os segredos nas lembranças...
Vence o abandono das memórias...
Meu olhar marejado vê
Deslizar suavemente as últimas
Gotas de lágrimas... Que brotam docemente
No silêncio da saudade dessa alma magoada.
No silêncio da saudade dessa alma magoada.
O tempo prosseguirá... Implacável...
Sentimentos do querer deste coração... Desprezado!
celina vasques