segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Minhas Lembranças...

Lamentando... deparei-me a esconder
lembranças...
Descobri que
Não se consegue ocultar o amor nem a dor...
Não esquecemos o passado... Nem os sentimentos...
Nem por concisos tempos...
Lágrimas escorrem em meus lábios onde morava um sorriso
Sou poeta de sentires transparente...
No meu olhar
Um barco ancorado carregado de saudades... Onde
Gaivotas sobrevoam... E sobrevivem...!
Sinto em meu coração tua ausência tatuada...
Muito difícil entender os sentires da tua alma...
E adormeço sucessivamente em ti num afetuoso momento...
celina vasques

sábado, 26 de agosto de 2017

UMA EMOÇÃO...


Sou poeta que fenece existindo
Na tua voz calada que um dia disse que me amava
Um fantasma solto do exilo
Um piano que toca enquanto escrevo
Uma emoção...
A palavra que abre o coração
O estonteamento de anseio que nunca se detém
Em mim... Há aguas brandas... Vindas de um dilúvio
Chamado Saudade...!
Não quero perder-me na solidão das noites
Vem... No sussurro da noite ao encontro do amanhecer!
celina vasques

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

teus olhos...

Teus olhos lagos de placidez... Estrelas
A brilhar... Teus olhos parecem rir-se
Quando fitam o mar...



celina vasques

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Ao assistir o entardecer prodigioso...


Escuto os passos do vento em minha varanda...
A saudade trás a lembrança de ternuras antigas...
E penso que morro todos os dias
Enxugo as lágrimas na solidão do crepúsculo


E encanto-me com a canção dos passarinhos...
Sussurrando nos lábios o encanto infindo...
E num longo devaneio misterioso viajo
No voo de poesias não escritas...
E continuo a escutar as canções dos ventos e seus passos
Que me fazem adormecer e sonhar contigo!



Celina Vasques

segunda-feira, 29 de maio de 2017

De um tempo fugaz...


No meu olhar a alma que habita em mim
Reflete a canção adoçando
O meu rosto num sorriso cintilado poético
Que vem de meu coração vibrante...

Gotas de orvalho brotam docemente
De um firmamento gris
Fulguradas pelas luzes sofisticadas
De um tempo fugaz...
Na visão marejada e carente de ti
O tempo não se detém nem retorna
Prossegue inexorável
Os sentimentos confundem-se...
No distante horizonte... Onde um pássaro
... Voa... Disperso... Maltratado...!

Celina Vasques

terça-feira, 16 de maio de 2017

Caminhares perdidos...


Arrastei anos,
Perdi alegrias, amplexos e até o afeto.
Voei nas asas do vento..
E quando achei que tudo sabia
Descobri que ser feliz é apenas breves momentos...!



celina vasques

domingo, 23 de abril de 2017

pensamento meu...


Embriagada de júbilo e fadiga
Vivo o amor e a placidez em mil momentos e
Num sussurro delirante
E no rodopiar de castas harmonias
Persegue-me os passos do tempo…. no vento!
Será que sobreviverei a bruma dos amanheceres eternos?
celina vasques

terça-feira, 11 de abril de 2017

A minha alma


Na tua alma tem o alvor e a brancura dos sentidos
É tão imaculada a fase de plantar ilusões...
... Um suspiro decisivo...
E planto... E plantei!
E fantasio na estrada do coração... Lindos momentos de amor...!
E caminho em frente ao mar... Num passeio sem fim...
És a poesia razão desta caminhada onde escuto
A melodia de passarinhos voando nas nuvens
... Desse horizonte sem fim...
Eco melodioso
De brados matizes... Muitas cores!



Celina Vasques

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Manhã de abril...

Na límpida calma de uma madrugada de abril...
Faz-se o silencio na memória
Sou pássaro de voo... Jardim de primavera...
De ti já tentei em muitas outras estações...
Nunca te esqueci... Nem nunca parti...
E nesta distancia infinda jaz a tua lembrança
Nas noites e nos dias... Em todos os crepúsculos
Sonho com noites de luar... Em chama acesa...

Na fulgente placidez de uma manhã de abril...


Celina Vasques

segunda-feira, 20 de março de 2017

Sou eu...quem te ama!



Tu és um poema magnifico escrito no silencio
Das minhas noites insones...
Um anjo que os meus olhos seduz
Meu mais belo sonho... Minha eterna espera...
A mais linda canção...
É qual o volitar de uma gaivota varrendo o horizonte
Em manhãs primaveris... E neste delírio constante em te ter
Anseio por ti... Amo-te
E te penso...e te tenho...
Sou eu quem te ama...
Nas minhas mais profundas fantasias...!


Celina Vasques

quinta-feira, 16 de março de 2017

TEU AMOR...


Teu amor chegou pela manhã
Qual um temporal de infinitas sensações
Meu coração então criou asas...
Rasgando os céus da inércia
Voando e delineando as guias secretas do voo
Entre o verde das florestas... O espelho d’água dos rios...
Dos sonhos sem limites
E do azul profundo do mar...!
Celina Vasques


sexta-feira, 10 de março de 2017

Versos por escrever...



Meu caminhar perde-se
No amontoar dos destroços de um passado distante
E meus passos vagam por estas paisagens
Assistindo o desabrochar de uma flor...
Porque o querer deve sempre ser o mais profundo
                            Da essência...
E sigo admirando o voejar de uma gaivota...
Pouso a visão sobre à tarde do mundo enquanto meus olhos se perdem
                             Num belíssimo horizonte azul num sem fim
 E respiro... E me inspiro... E atiro ao mar todas as minhas magoas...
E em meus passos incertos rumo ao infindo...

No meu coração exorcizo a dor que marca cada gota salgada das lágrimas
Que escorrem em meu rosto qual um sonho destroçado
Silenciando o brado induzido e rouco que na garganta se figura flébil
Busco forças para caminhar só mais um pouco
Por todos os versos que ficaram por escrever...!

celina vasques

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Noite fria...
Nesta noite fria de inverno
Deixo  meus segredos
Silenciados na penumbra deste quarto...
Sabes as saudades que sinto neste momento...
Quando os sonhos se perdem na vastidão do tempo...
São tantas...!
Amanhece...
Olho na vidraça do meu quarto
Com os meus olhares passeando
Pelos prados verdejantes... Que se descortina a minha frente
 E a solidão das minhas noites é levada pelos ventos. ...
...para lugares distantes...
Então vejo a manhã vencer o nevoeiro
E me visto de amor só pra te amar... E perco minha alma
Neste olhar!


 
celina vasques

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O teu silencio...


Este pensar em ti a cada segundo
Quais anseios de alento infindo e de
Um ultimo beijo que te dei...
Nossos segredos ficaram ocultados nas noites
De esse amar com ares antigos... E nostálgicos
E entre ritmo febril da essência
Onde o pranto não dilacera a saudade...
Tua voz calou-se... Então eu te perdi...
Vou amargando os temores do silencio
- murmúrio secreto e indivisível -
E assim o sonho se perde na lembrança do tempo!



Celina Vasques