sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Tu...meu estigma!



Guardo-te
na minha essência qual foras
meu estigma de amor
tatuagem que nem o tempo nem a
extinção de meus dias podem destruí-la...

Meus versos que sempre os gravei
nos momentos mais intensos quando
eu e tu ao piano dedilhávamos a
quatro mãos melodias que
marcaram nossas vidas
Lindas canções... Muitas serenatas!

E quantas vezes enamorados riscávamos
- “Eu te amo” -
nas areias das praias onde corríamos
Nem a maré, nem as espumas das ondas
conseguiram apagar...
Mas que o vento varreu formando um
resplendor dourado de pingos de mar...

Guardo-te no meu coração
qual uma cicatriz de amor quando
a alma liberta despertou para uma nova vida
e chorou de saudades no silencio que ecoou
nos teus tímpanos ao cair da tarde...
Neste tristonho sentir de anseios perdidos!

De braços abertos... Cinjo os astros e
Com minhas lágrimas invado o mar
E descerro os lábios para deixar passar
a névoa das manhãs invernais...
e guardo-te para sempre...
meu estigma....Junto a mim!





celina vasques

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