sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Meus devaneios...



Tantos anos de eterno silencio...
Eu me via desvairada vivendo em desacertos,
não querendo machucar-me outra vez
por culpa deste amor...
Será que foram dias, horas, segundos
de ausente presença?

Modesta e altivamente dócil
Minha alma se fez em fragmentos...
Encontrou um arco-celeste confuso
cheio de tons e semitons

Uma serenata interrompe os meus devaneios
desperto...
A razão deu lugar à demência
o delírio vestiu meu corpo que tremia
- É doce sentir tua respiração enquanto sonho -
quais murmúrios de fábulas secretas
O sentimento é duvidoso e tu és apenas um
Desejo chamado esperança!

Ah! Vibro contigo na mesma sintonia
Divina canção que as minhas noites iluminam
As teclas do piano tocam sozinhas...
Harmonizam-se
com violinos que choram ao som
de profunda sinfonia...
É a aparição da luminosa essência
Barco ancorado em cristalino rio...



celina vasques

Nenhum comentário:

Postar um comentário