sábado, 7 de janeiro de 2012

MANIA...



Calou-se a alma
Cativo é o anseio deste estúpido coração
Que se ausentou da rota o alienado navegante
Tempestade recuou humilhada para as nuvens
Havia mais lágrimas do que se podia imaginar


Que mania é esta de tais sentires
Que me faz navegar entre todos os começos
E em todos os fins
Que me vira do direito para o avesso
Qual um barco navegando sem rumo
Toda ela desfigurada em amor e dor
Guardada... Na minha essência além da vida?

Esta força, que vem do meu peito e que ameaça explodir
Que viaja em caminhos desconhecidos entre
a alma e a desventura...
... Que mania é esta que experimento
Legado da palavra saudade marcada
em meu peito em dias de nostalgia...

Naveguei no mar na busca de uma incontida ansiedade
Cujas ondas tragaram minhas dores e meus devaneios
Levando-as para um porto muito distante
Inalcançável...

Ah! Mania que trago de buscar o amor...
E não encontro nada...
Agora não há mais emoção
Simplesmente o vazio... Já não há mais o que se faça amar
já não há mais promessas... Nem sonhos de amor
A viagem acabou!





CELINA VASQUES

Nenhum comentário:

Postar um comentário