segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Hoje mais uma vez lembrei-me de ti...!






Senti saudades das chuvas que escorriam
Nas vidraças do meu quarto... Onde eu podia divisar
O horizonte... As montanhas...
O vento frio que balançava as copas das árvores do jardim...
E uma lágrima bailou em meus olhos...


Olhei para a varanda onde tomávamos chá e escrevíamos poemas...
Meu pensamento voa e encontra as notas musicais
Com as quais eu tocava melodias...ao entardecer..

Regresso ao tempo...
Visto-me de lembranças e sonhos
E descubro que... No jardim são as mesmas
Rosas vermelhas que me davas
Nos dias que vinhas ver-me e abraçava-me com tanta ternura...

E então sorrio da dor de querer-te mais uma vez...
Mas se nunca me deixaste... Vives dentro de mim
Por isso tantas saudades tuas...!
celina vasques

domingo, 30 de agosto de 2015

Suspiro em versos...


Divido todos os anoiteceres à placidez de um sorriso
Solvo de uma vez o cálice do vinho
Tão forte...
Que me queimou a alma
Cedi meus sonhos... A quem não conhecia...
Aprisionei meus dias... Numa palavra chamada amor...!
Suspiro em versos e os lanço ao tempo...
Que se demudam em sentidos...
E se perdem nos desejos e sentires...
Nas dores... Na ansiedade... No medo...
... e choram... Este amor que é segredo!
A alma sofre e reclama em sentires confuso
...então a espera se faz breve... Na loucura dos dias...!
celina vasques
Foto de Celina Vasques II.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Minhas lembranças...





 

Lamentando... deparei-me a esconder
lembranças...
Descobri que
Não se consegue ocultar o amor nem a dor...
Não esquecemos o passado... Nem os sentimentos...
Nem por concisos tempos...
Lágrimas escorrem em meus lábios onde morava um sorriso
Sou poeta de sentires transparente...
No meu olhar
Um barco ancorado carregado de saudades... Onde
Gaivotas sobrevoam... E sobrevivem...!
Sinto em meu coração tua ausência tatuada...
Muito difícil entender os sentires da tua alma...
E adormeço sucessivamente em ti num afetuoso momento...



celina vasques

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Entre lavandas... !


Amanheceu um dia cintilante...
Eu cantarolava canções que me vinham da alma...
O horizonte de um azul inebriante... A brisa tépida da primavera...
E caminhei entre campos de lavandas perfumadas...
Vagando a procura de curtir esta paz... Achei a paixão...
A beleza... O sentir profundo... A sensibilidade da alma...
O grande amor...
Encanto-me por ser este um momento único... E fico em êxtase
E qual uma alucinação... Num privilégio...
Escuto quartetos de cordas com piano...
Música que me invade e me convida a sair dançando...
Em completo e profundo fascínio!


celina vasques

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Cachoeira em Pres.Figueiredo (AM)

 

 
Caminhei por caminhos incríveis...
Mergulhei em suas águas e bebi de suas cores
Ouvi o ronco de suas corredeiras
E a paz de suas florestas...
Abracei-me à simplicidade de momentos
Vividos nesta belíssima cidade... Quieta...
Isolada... Modesta...
No entardecer e no anoitecer...
Senti muita quietação em minha alma...!
 
 
celina vasques

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A tua canção...



 
Sentei-me ao piano e toquei uma melodia que
Compus pra ti
Enquanto a melodia invadia as paredes brancas do salão
As lágrimas escorriam quais gotas de pérolas...


Talvez seja a cor de minha alma...

Sei que a memória não esquece...
Ainda mais quando o amor foi mais que uma ilusão...

Volto a dedilhar... Fecho os olhos e tenho a sensação de estar
Em frente ao mar... 

Chego a ouvir suas ondas batendo nas pedras..
Aprisionei no olhar a fragilidade da espuma


Sou gaivota inatingível que repousa
Na mansidão da areia e volto a ouvir a canção das marés...


Sei-te longe, mas dentro de mim...
Arde em meu peito... Esta saudade
Embriaguei-me da minha solidão...
Brotam notas musicais das minhas mãos...


Amordacei meu grito de amor no profundo do coração
...e toquei novamente a tua canção...!


celina vasques

Idealizei-te nas noites de solidão..


Tu estás em minha alma... És musica dos anjos
Com teu riso tatuado em minha retina...
Vivo de tuas palavras em que as transformei em versos...
Vou esperar-te até o fim...
E assim acredito saber onde a alegria jamais sentida
Possa morar!
Fecho meus olhos para saborear tua presença que
Demudam em versos poéticos... Não sonhei... És real...
Tua imagem aprisionada nos meus olhares e tua boca
Nos meus lábios... No sentimento da paixão... Eternamente...
No sorrir ao vento...!
 
 
celina vasques

domingo, 16 de agosto de 2015

Sou teu chão...



Quieta na vastidão do tempo
Penso em ti... Fui feliz contigo...
Recordo teu sorriso marcando
Os nossos mais belos momentos...
Tu habitas em minha alma e no meu coração... 

E porque sou passarinho... E voejo para encontrar-te 
o meu corpo é teu chão...para que aterrisses em mim...


celina vasques

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Manaus...Linda!






Hoje vi surgir o dia...
Naveguei pelos lugares mais lindos deste rio
Aprisionei em meu olhar o verde da floresta
O canto dos pássaros... O aroma que vem com a brisa...
Viajante que sou das palavras e de todas as lembranças
Eu que descrevo os amores e as dores...
Deslizei meu olhar para tantas maravilhas e me surpreendi
Porque mesmo sendo o mesmo lugar meus olhos já são outros...
Passeei com a alma... E sinto um fascínio tão grande por esta cidade
É como se ansiasse deglutir a encantadora Manaus!



celina vasques

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Não sei se virás... Mas eu te espero!







Foram tantas as palavras trocadas durante o nosso silencio...!
Tu foste a historia que escrevi em versos durante toda a minha vida
Paginas e páginas escritas... Falando deste amor e desta dor...

Mas aprendi nas tuas ausências que cresci... Com essas lembranças...
E evolui com toda esta saudade que senti...
Descobri então que não sei se eram de ti ou de mim...
De como eu me amava o suficiente para não deixar que a paixão
Fosse maior que a minha vida!

Desisto de mim quando me envolves e esqueço-me da dor...
Morre em meus lábios uma lágrima de amor...
Fecho os olhos e o meu pensamento voa até ti
Aguardo-te...
E volto a te esperar...
Não sei se virás... Mas eu te espero!



Celina Vasques

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Tão somente...


Não me canso de ouvir esta melodia que vem do mar
Este mar que beija os céus de anis... E que encanta nos meus versos...
Atormenta-me a cantiga do vento... E me faz emprestar as chuvas
As aguas que me caem dos olhos...
E o horizonte é apenas o horizonte... Tão somente...


Gostaria de mudar o tempo...
Para que me fosse devolvido às estações de outrora
Para que seja restaurada minha alma... E a recordação de dias que vivi..
O tempo foi juiz desses saques de meus dias translúcidos
E que não consigo arrancá-los de meu coração...

Abro mão das estrelas e agarro-me às sombras das luas...
Em ti acalentei mil sonhos...
Achei-te no silêncio, mas perdi no vazio de mim,
Mil palavras trocadas por outros tantos silêncios e
Fomos deixando para trás o vácuo das quimeras de amor...

Amei-te apesar das brumas que irromperam entre nós...
Amo-te ainda porque é um sonho inacabado...
O livro que quis escrever, mas nunca escrevi...
Foste, és e será o meu sonho perdido...

Que importa se hoje é outono...
Se o vento nos ondeia e se em cada pingo de chuva há uma vida...
Uma vontade imensa de voltar em busca de minhas fantasias...
E te procurar novamente dentro de mim...Tão somente!


celina vasques

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Para sonhar o sonho impossível


Sigo aquela estrela... Inatingível...
Não me importo se está tão longe...
Onde minhas mãos não a podem tocar...!
O amor é fatal tal quão intensamente


A paixão pelas luas castas que atravessam a vida
Quais sussurros de brisa...
E recordo dias em que a nostalgia
Era o teu apelido na minha cútis inflamada de ausência...
Tu és memória que me surpreende em noites mal dormidas...
E em delírio te afago nos amanheceres que se debruçam sobre mim...

E me sorris...
E eu floresço em versos que têm a tua face...!



celina vasques

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Relembra os sonhos


   
Divididos na fluidez do deleite
Das manhãs inesquecíveis...
Onde buscava nos teus braços o porto inevitável...
E ancorava meu destino...
Desbravei o luar nas fontes do teu corpo
Bailei ao gosto da brisa... E do aroma das flores
E vi que as aves roçavam as ondas... 

Deste mar que sempre foi meu...
-mas a vida mudou –
Faz tempo que te perdi... Volta ao sonho
Recorda-te e acha-me... Amor!



celina vasques