quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Cobiça



Gostaria de ser a palavra doce que sai de tua boca...
este teu sorriso que mais parecem teclas de meu piano...
Queria ser um beijo infinito para morar em
teus lábios...

A lágrima cristalina que escorre de teus verdes olhos...
Queria ser o canto de um pássaro que sai de dentro de ti...

do... ré mi...

A brisa sussurrante e rasteira...queria ser teu amanhecer...
Queria ser o silencio no rumor de tua nostalgia
Ser a saudade no teu quarto vazio...

Queria ser a flor de teu jardim...para exalar perfumes pra ti

Ser a carta de amor
que abraças em teu peito...quem sabe amor?

 De quem será?

Queria ser a tatuagem do teu corpo...
Queria ser o sol que entra pelas tuas vidraças
e cobre de calor teu corpo tão por mim amado!

Minha alma silenciosa solta um lamento...sigo descalça
Pela vida...rumo da alma tua...
...queria tanto... e não tenho Nada!

celina vasques

4 comentários:

  1. Boa tarde, Celina.
    Linda a sua poesia, de uma entrega muito magistral.
    Um QUERER tão imenso que aprofunda mais o amor em nosso peito.
    Querer ser e não conseguir, demonstra uma agonia e tristeza implacáveis, que somente acabarão quando esta ânsia tiver um fim, quando os pés forem calçados pelo revestimento da serenidade, uma couraça que impede os ferimentos da estrada caminhada.
    Beijos na alma e tudo de bom!

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  2. Olá, caríssima Celina, uma excelente madrugada!
    Parabéns pela linda poesia! Um misto de querer e não poder, de agonia e tristeza profunda!
    Sucessos na poesia e na vida!
    Beijos no coração!

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