domingo, 24 de fevereiro de 2013

Palavras ao vento...






Entre ruínas busco a causa
Da tua tão abstrata presença
Vacilantes brumas, sem destino.
Ao sabor do vento
 Neblina desmoronada pelo brilho
De tua essência...
Um fragor ressoando numa torrente
De paixões perdidas...

Palavras revoavam quais 
 folhas ao vento
Na contradição distraída de serem
As lembranças perfeitas
Que continuam alem de ti...
Quem sabe talvez... de nós
Dos amanheceres...
Daqueles dias
De saudade...
De Paixão...
Dos sonhos tatuados no coração!


celina vasques

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