domingo, 15 de janeiro de 2012

SOLIDÃO



Noites de solidão
melodias ao longe
dedilhos de violão que
vão rasgando minh'alma
dilacerando
pouco a pouco
o meu coração

Desfaz-se a última
chama
morre a ilusão
e como sussuros
lamentos os gemidos
se perdem e são
levados pelo vento

Noites de solidão
soluços ao luar
eu choro tristes
lembranças e
em meus delírios
relembro momentos
tão saudosos com
o gosto amargo
do abandono

A noite é longa
vazia e fria...
mas há que se faz
nascer um novo dia.

Ah! Faltam poucas horas
meus olhos perdidos
ao longe esperam
com ansiedade o
romper da aurora!








CELINA VASQUES

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