domingo, 15 de janeiro de 2012

INSANIDADE



Acariciando tua alma com meus breves versos
reclamo tua presença mas apenas guardo
as cinzas do passado sem memória
esquecida de que nunca foi meu...

festejo meus sonhos nas longas noites
sem nunca compreender a minha razão
afogada na loucura...
é tão doce ouvir a voz de tua ausência
sabendo que agora és apenas uma luz...
- até nasceres de novo -
como podes ouvir os meus lamentos?!


Então ...o tempo que passou entre sonetos
canções e preces nas minhas angustias
que acredita no destino e nos dias perdidos
das rimas esquecidas...

Esse tormento em meu interior...
fantasmas de um passado tão presente
do qual preciso libertar-me...
pequeno mundo
de ansiedade e inquietude
angustia que agoniza...
desafiando a insanidade!




CELINA VASQUES

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