domingo, 8 de janeiro de 2012

Indivisivel



Sinto saudades de algo que acho
nunca existiu destruída de mim mesma
saudosa de coisas que não vivi!

Ergo os olhos miro o infinito
desintegro do meu próprio eu
sou como uma pedra que rola do cume...

Fiquei sozinha nesta inquietação que
desequilibra e me tira do solo
nos passos indecisos na escuridão...
prossigo!

Não há como parar a vida continua
sigo procurando forças para ir além
Por que tenho a alma agitada assim?
e esta amargura que não tem fim...

Teu rosto
some de meus sonhos
suave ilusão do teu olhar que não
cabe em mim...

...fragmentos de loucura...meras palavras ditas
e que soam no vazio dos sonhos que nutri
mas não realizei
fantasmas da eterna prisão da palavra
- amor -

Pois o amor também é uma
espécie de morte
do ego anulado
indivisível
furioso e egoístico
in comunicável ... da solidão!

Vejo nas verdades - falsidades
doces mentiras que acalentei
tanto tempo
o amor resultou inútil ...
Culpado serás julgado
por haver mentido assim!





celina vasques

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